29 março, 2009
Texto informativo
A exploração oral mobilizando os seus conhecimentos prévios tem como consequência uma participação muito dinâmica, envolvendo na íntegra o grupo.
Utilizar as novas tecnologias como recurso, permitindo que os alunos visionem o animal em estudo, é uma forma atractiva de conseguir essa mobilização de saberes bem como criar espaços para aprendizagens significativas.
26 março, 2009
Texto Instrucional
É tempo de ovinhos de chocolate, coelhinhos e, como não podia deixar de ser, é tempo de Folares...
Foi o que a turma do 3º e 4º anos da EB1 do Bairro de Nossa Senhora da Conceição fez...
Ora espreitem...
Os alunos desejam a todos...
24 março, 2009
"Arte Postal"





Além dos alunos do 1º ciclo, podem participar miúdos e graúdos, alunos, professores, pais, auxiliares... bastando para tal criar o seu postal e enviar para este agrupamento, ao cuidado do Blog fr@gmentos - PNEP.
23 março, 2009
Visita ao blogue
Hoje estivemos a explorar o blogue onde vimos coisas muito importantes e interessantes:
Os livros para ouvir;
A exposição dos trabalhos;
As actividades com os jogos de palavras;
As fichas de trabalho;
Os textos poéticos;
As ilustrações...
22 março, 2009
Das Palavras e dos seus Sabores...

Depois os meninos trabalharam também os sabores... os sabores das palavras, observando algumas imagens que a professora trouxe e fizeram este trabalho:
21 março, 2009

Pensámos um bocadinho na nossa sala de aula, falámos sobre assuntos importantes como são: a partilha, a solidariedade e a cooperação…
E por fim fizémos outro trabalho, para ver se tinhamos ou não entendido a mensagem.

Foi muito divertido!!
Turma de 1º Ano EBI - Stª Maria
Hoje é o Dia Mundial da Poesia
abrir as gavetas
que guardam
as palavras de seda.
Deixá-las sempre
ao alcance
de um sopro,
prontas para o vôo,
para o ouvido,
para a boca.
Palavras de seda
são como borboletas
douradas
quando pousam
no coração do outro
Deixa contar...
E depois?
A menina adormeceu
Matilde Rosa Araújo, O Livro da Tila
Sei um ninho.
Mas escusam de me atentar:
Miguel Torga, Diário VIII
O bicho-de-conta
Mas lá bem no fundo
Se a gente lhe toca,
Por mais que se faça
Lá dentro escondendo
Se eu fosse menino
Maria Alberta Menéres, Conversas com Versos
As duas velhinhas
Duas velhinhas muito bonitas,
Elas usam batas de fitas,
Tomam chocolate, as velhinhas,
Uma diz:"Como a tarde é linda,
"Ontem, eu era pequenina",
E levam à boca as xicrinhas,
Tomam chocolate, as velhinhas,
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
É urgente o amor.
É urgente destruir certas palavras,
É urgente inventar a alegria,
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Eugénio de Andrade, Antologia Breve
19 março, 2009


A nossa turma
Eu sou o Alexandre Manuel
e tenho um amigo que se chama Emanuel.
Eu sou a Mariana
e gosto de banana.
Eu sou o André
e vou beber com o pé.
Eu sou a Beatriz Ladeira
e tenho uma cadeira.
Eu sou o Alexandre Barão
e já vi um tubarão.
Eu sou a Beatriz
e tenho cara de perdiz.
Eu sou a Catarina
e quero ser bailarina.
Eu sou a Helena
e a minha professora chama-se Madalena.
Eu sou o Alexandre Leão
e tenho um cão.
Eu sou o Bruno
e também sou aluno.
Foi sem dúvida gratificante!
-----------------------------------------------------------
12 março, 2009
Livros para escutar
Experimentem clicar, oiçam...
Sabes, Maria, o Pai Natal não existe
Trava Línguas
Eu espero
(Im)provérbios
O Mundo num Segundo
...e deliciem-se!
10 março, 2009
Teatro
Fizeram-se os ensaios necessários, em sala de aula.
O Espantalho Enamorado
Narrador - Gustavo era um espantalho feliz.
Tinha muitos amigos entre os animais da vizinhança. E tinha amigos sobretudo entre os passarinhos, precisamente aqueles que devia espantar.
Passarinhos (chilreando) - Obrigado por nos deixares bicar as espigas.
Espantalho -(rindo-se) Bem eu peço-vos sempre qualquer coisa em troca não é?
Narrador - De facto, Gustavo confiava nos pássaros para levarem as suas ternas mensagens de amor a Amélia, a Menina – Espantalho que vivia no topo da colina.
Estava apaixonado por Amélia.
Sonhava com o dia em que ia poder abraçá-la.
Gustavo - Mas como?
Narrador- Apenas podia, quando a brisa soprava, acenar –lhe com a manga do casaco.
Narrador –Quando chegou o Outono, contudo, Gustavo ficou triste.
As belas espigas douradas foram ceifadas e muitos dos seus amigos tiveram de partir.
Já não havia andorinhas a chilrear, mas sim corvos negros .
Embora também fosse amigo dos corvos, Gustavo não podia mandar mensagens de amor, através das suas vozes estridentes.
Além disso no Outono não soprava brisa.
Em seu lugar soprava uma fria nortada, por vezes tão forte que Gustavo temia que o seu chapéu lhe voasse da cabeça.
Gustavo (gritando)– Queres que a Amélia veja que sou careca?!
Nortada (assobiando) – Desculpa, vou-me embora.
Gustavo (gritando) – Não! Se te fores embora, vem o nevoeiro!
Narrador – Gustavo não gostava de nevoeiro, pois este impedia-o de ver Amélia.
Narrador –Tinha de estar alerta para avistar os caçadores a tempo de avisar os amigos.
Gustavo (gritando) – Inimigo à vista!
Caçador (disparando) – Pum!
Codorniz (gemendo) - Aaaiii.
Caçador (resmungando e procurando) - Mas eu tenho a certeza que lhe acertei.
Narrador – Procurou durante um bom bocado. Da codorniz nem sinal
Narrador - O caçador sentiu calor e pôs o cachecol sobre as costas de Gustavo.
Caçador (resmungando) - Vê lá se não o deixas voar com este vento.
Espantalho (protestando)- Eu sou algum cabide?
Narrador - Mas parou de protestar assim que sentiu o calor do belo cachecol.
Espantalho(murmurando) - Já se foi. Estás ferida?
Codorniz - Só um bocadinho. Salvaste-me a vida. Como posso agradecer-te?
Gustavo (respondendo rápido) - Leva este cachecol à Amélia. Deve estar cheia de frio com aquela roupa levezinha.
Codorniz - Gustavo manda-te este presente. Está tão apaixonado. Qualquer dia casa contigo.
Amélia (suspirando) - Quem me dera!
Narrador – O caçador voltara com o saco a tiracolo cheio de caça e um sorriso triunfante no rosto.
Caçador ( gritando e retirando-lhe o casaco)– Em vez de ficares aí, devias ter evitado que o vento levasse o meu cachecol.
Gustavo - Oh, vou morrer de vergonha!
Amigos (todos em coro) – Ai, assim vai morrer de frio.
Raposa (Lançando-se ao ataque) - Agora é a nossa vez de lhe salvar a vida .
Narrador – Fizeram cair o caçador. Para se defender arrancou o Gustavo do chão.
Amigos (mostrando as garras e os dentes verdadeiramente enfurecidos)- Assim já é demais!
Caçador (gritando em louca correria pela colina acima) – Acudam! Estou a ser atacado!
Gustavo - Por favor só mais um bocadinho...
Estamos quase lá. Chegámos! Podem parar!
Caçador (suplicando)– Sim, parem! Eu devolvo-te o chapéu, mas diz aos teus amigos para me deixarem em paz.
Amigos – Porque é que estás contra nós? Já reparaste que encontrámos o teu cachecol?
Narrador – O caçador pegou no seu cachecol e virou costas, sem sequer lhes agradecer...
Gustavo (gaguejando) – Obrigado. Muito obrigado.
Narrador – Estava um pouco maltratado mas não sentia vergonha. Ele sentia uma enorme vontade de a abraçar.
E a nortada pôs-se a soprar, levantando a manga do casaco de Gustavo e pousando-a sobre os ombros de Amélia.
Nortada (assobiando)– Deixa-me ajudar-te!
Narrador – A lua branquinha velava pelos dois amantes!
Bingo!

08 março, 2009
Bingo!
Estas eram as palavras de então...

Estes eram os cartões...
07 março, 2009
Artefactos para contar e criar histórias
Livros com Cheiros e Sabores...
Rapidamente, subo as escadas e entro em casa.
Alegremente, o meu cão vem ter comigo a meio do corredor.
Docemente, a minha avó passa as mãos pelos meus cabelos.
Apressadamente, engulo o leite e como o pão.
Atentamente, leio a história que ontem deixei a meio.
Gulosamente, espreito a minha mãe a fazer o jantar.
Levemente, faço uma festa na cara do meu irmão que dorme no carrinho.
Silenciosamente, o meu pai mete a chave à porta.
Fatalmente, a minha tia vê a telenovela e eu rio sem ela dar por isso.
Apaixonadamente, casam todos no fim.
Lentamente, a noite cai.

SUGESTÃO
Desta colecção também fazem parte os seguintes livros:
"Livro com cheiro a morango"
"Livro com cheiro a chocolate"
"Livro com cheiro a caramelo"
Vale a pena ler. São aromas fantásticos!
Alice Vieira, seguramente uma autora que dispensa apresentações!
